Álcool e Futebol: combinação nada perfeita

     O consumo de bebidas alcoólicas sempre foi considerado uma "tradição" entre os povos. No Brasil mais ainda, visto que a tradição das rodas de pagode, idas a praia e confraternizações aderem ao consumo. No entanto, para a vida de atletas, como os jogadores de futebol, aliar treinos físicos e álcool pode trazer consequências gravíssimas.

     Jogadores em formação, sofrem mudanças irreversíveis no futebol, comprometendo toda a carreira. Nessa idade, as características do jogador estão sendo desenvolvidas, e consumir bebidas com teor de álcool prejudicam no desempenho, tanto em jogos como em treinos. O senso de coordenação, profundidade e visão de jogo do jogador são alterados, visto as mudanças metabólicas proporcionada pela ingestão de álcool, mesmo que em quantidades pequenas.

O consumo de álcool prejudica as funções motoras, afetando no desempenho do jogador.

     Além disso, a parte cardíaca e emocional do jogador fica abalada. O jogador que consome uma "cervejinha" regularmente tem mais tendência a sofrer algum problema do coração, como arritmias. O estado emocial se abala, visto que o jogador perde o condicionamento e, consequentemente, espaço no clube.

     No entanto, dependendo da quantidade de consumo, a ingestão pode não ser tão prejudicial. Quantidades menores que 0,5 gr/dL no sangue potencializam a precisão, evitam as tremulações das mãos, e aumentam a impulsão e reflexos. Porém, essa quantidade enfraquece os músculos e o desempenho físico do jogador, se tornando um indicativo de que não deve ser ingerido.


Fontes:
- Extra Online - Médicos apontam os efeitos devastadores do abuso de álcool em atletas jovens
- Academia Korpus - O Efeito do Álcool